1600 toneladas de lixo eleitoral nas ruas do Distrito Federal

Foto: José de Ribamar Sousa Santos

Foram necessários 1200 garis do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para retirar todo o lixo eleitoral espalhado nas ruas durante as eleições do segundo turno em Brasília.

O mutirão para limpar todas as regiões administrativas que compõem o Distrito Federal começou às 14 horas de ontem. A empreitada será encerrada hoje às 15 horas e já foram coletadas cerca 200 toneladas de lixo.

“Todo o material já foi retirado das ruas. Se ainda faltou alguma coisa vai ser recolhido durante a limpeza diária. Os militantes espalharam santinhos durante toda a madrugada, e o acúmulo foi grande”, explica o Superintendente de Orientação e Controle de Limpeza Urbana do SLU, Expedito Apolinário.

A limpeza das 1.403 toneladas do primeiro turno exigiu um esforço maior dos garis. Apolinário acredita que a sujeira não foi tão grande quanto esperado. “No 1° turno o volume de lixo foi muito maior. O trabalho se estendeu por dias. Agora não, em um dia já limpamos tudo”, explica.

Ainda segundo Apolinário, Ceilândia e Núcleo Bandeirante foram as cidades onde havia mais lixo eleitoral. O material recolhido foi destinado às cooperativas de reciclagem de lixo.

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Projeto Coleta Seletiva Solidária no Distrito Federal

Foto: DeOlhoNoLixo

Teve início no dia 26 de outubro, na Feira dos Importados e arredores, o projeto Coleta Seletiva Solidária, uma ação conjunta do GDF, da Administração do Setor Indústria e Abastecimento – SIA, do Serviço de Limpeza Urbana – SLU e do Sebrae.

A Coleta Seletiva Solidária é uma iniciativa do Governo Federal que busca incentivar o desenvolvimento de uma cultura institucional para o novo modelo de gestão dos resíduos.

O SLU deverá passar duas vezes por semana pela Feira dos Importados, sem a interrupção da coleta convencional, que é diária. Os comerciantes podem dar sua contribuição para a preservação ambiental e para o projeto, separando o lixo seco do orgânico em recipientes próprios.

Todo o lixo recolhido será encaminhando às cooperativas Coorpefim e Coopativa que serão responsáveis pelo processo de separação do material.

A ação inclui também as principais regiões de comércio do Distrito Federal.

Serão distribuídas cartilhas educativas juntamente com sacolinhas de lixo para veículos. O SLU realizará ainda um plano de treinamento social com o intuito de educar a sociedade e obter a colaboração efetiva da população no projeto de coleta seletiva solidária.

Fonte: Administração Regional/SIA
Implementação da Coleta Seletiva Solidária na Feira dos Importados
Data: 26 de outubro, terça-feira
Horário: 9h30
Local: SIA Trecho 7, nº 100
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Lâmpadas incandescentes X fluorescentes

Foto: DeOlhoNoLixo

Lâmpadas incandescentes convencionais são feitas de vidro e metal. Embora este tipo não contenha materiais nocivos ao meio ambiente como mercúrio, por exemplo, ainda devem ser separadas para reciclagem.

O vidro usado na produção de lâmpadas é diferente dos vidros comuns, mas ainda tem espaço no mercado de reciclagem. Lâmpadas incandescentes podem ser destinadas à coleta domiciliar convencional.

Sempre que possível, a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes deve ser realizada. De acordo com a ORA – Organização de Renovação Ambiental, as fluorescentes gastam apenas 40% da energia gasta por uma lâmpada incandescente. Isto significa 136 quilos de gás carbônico a menos por ano.

Segundo a AbiLumi, Associação Brasileira de Importadores de Produtos de Iluminação – cada lâmpada incandescente de 60W substituída por uma fluorescente de 15W, resulta em uma economia de R$ 2 por mês na conta de luz. Em uma residência com dez lâmpadas por exemplo, esta substituição representa R$ 20 a mais no bolso todo mês, R$ 240 por ano.

Em tempo, a reciclagem de fluorescentes está em franca expansão. Encontre aqui o ponto de descarte de lâmpadas mais próximo de você!

Diferentemente das lâmpadas tradicionais, a reciclagem de lâmpadas fluorescentes é uma questão não somente ambiental, mas de saúde pública. Elas possuem substâncias tóxicas que podem causar danos ao sistema nervoso se ingeridas ou inaladas.

Em média, cada lâmpada fluorescente possui cerca de 4 a 6 gramas de poeira fosforosa e 0,04g de mercúrio e por isso são classificadas como resíduos perigosos (Resolução CONAMA nº. 5/ 1993).

Todos os elementos que compõe as lâmpadas, como o vidro, as partes metálicas e o mercúrio são depurados e então encaminhados a empresas interessadas na sua reutilização.

A extração do mercúrio contido nas lâmpadas fluorescentes é feita por empresas especializadas neste tipo de reciclagem.

Empresas que oferecem serviço de reciclagem de lâmpadas no Brasil:

Apliquim

Brasil Recicle

Bulbox

HG Descontaminação

Mega Reciclagem

Naturalis Brasil

Recitec

Sílex

Tramppo

Rodrigues & Almeida Moagem de Vidros
(19) 9649-6867

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Reportagem especial – Lixão da Estrutural

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

Ouça também o depoimento de Claudeni Souza, moradora da Estrutural, que reclama das condições de vida na região.

Segundo Claudeni, seu barraco é pior que o próprio Lixão da Estrutural.

Clique em ENTREVISTA_CLAUDENI_SOUZA.mp3

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Reportagem – Coleta de Lixo


Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

A reportagem  aborda as principais dificuldades enfrentadas pelo governo na coleta seletiva e na reciclagem de lixo e mostra como você pode fazer a sua parte dentro de casa.

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TCDF atende pedido de empresa para a manutenção de contratos com o SLU

A presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), Anilcéia Machado, atendeu a uma representação da empresa Valor Ambiental, que pedia a manutenção dos contratos com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU). A decisão saiu nesta segunda-feira (18/10).

As empresas Valor Ambiental e Qualix ganharam a licitação para exercer o serviço nas 47 regiões do DF. Contudo, a empresa Delta – que fora desclassificada do processo – recorreu da decisão e apresentou o menor valor para atuar. O SLU acatou a decisão do TJDFT e a Delta começaria a trabalhar hoje.

Segundo Anilcéia Machado, a decisão do SLU “pode causar prejuízos ao patrimônio público, pois tais irregularidades podem ensejar uma ação de reparação por danos por parte da Valor Ambiental, além de a questão se afigurar contrária aos ditames legais regentes da matéria”.

Entenda
A confusão em torno da coleta de lixo na capital federal começou em maio de 2007, quando o Governo do Distrito Federal abriu concorrência pública para contratar empresas de limpeza urbana. O SLU dividiu os contratos em três lotes, licitados separadamente. Dessa forma, até três empresas poderiam vencer a concorrência pública e prestar esse tipo de serviço para o governo.

A Delta apresentou as menores propostas para os lotes 1 e 3. No primeiro caso, a empresa ofereceu o preço de R$ 6.148.626,23 e, para o lote 3, o valor foi de R$ 2.909.531,17. Mas a Comissão de Licitação do SLU argumentou que a Delta não apresentou toda a documentação necessária, como atestados de capacidade técnica e o detalhamento dos gastos previstos. Dessa forma, a Qualix, segunda colocada, ficou com o lote 1 a um preço de R$ 6.386.143,81 e a Valor Ambiental faturou o lote 3, com a previsão de receber mensalmente R$ 3.108.053,87. O contrato tem validade de cinco anos

A Delta recorreu à Justiça logo depois para tentar reverter o resultado. Conseguiu uma liminar, que foi posteriormente derrubada, recorreu novamente e, em 13 de setembro último, a 1ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu que a Delta poderia assumir o serviço de limpeza urbana no lugar da Qualix e da Valor Ambiental. A empresa assumiria os serviços nesta segunda-feira (18/10).

Fonte: Site Correio Braziliense
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Contrato é suspenso pelo SLU

Foto: DeOlhoNoLixo

A partir de hoje, a Qualix e a Valor Ambiental não serão mais responsáveis pela limpeza de 47 regiões do Distrito Federal. Decisão do Superior Tribunal de Justiça fez o Serviço de Limpeza Urbana – SLU –  suspender contratos de quase R$ 9,5 milhões por mês, com as duas empresas. O cancelamento dos contratos  foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal no último dia 7 .

Desde 2000, a Qualix vem recolhendo o lixo no DF baseado apenas em renovações contratuais, sem licitação. Uma auditoria do Tribunal de Contas realizada em 2006, apontou um possível superfaturamento no contrato entre a Qualix e o Governo do Distrito Federal. Segundo o documento, após quase seis anos de contrato, o rombo beirava os R$ 125 milhões.

Quando houve licitação em 2007 a vencedora foi a empresa Delta, que apresentou o menor preço. Mas, por decisão da Comissão de Licitação do SLU (Sistema de Limpeza Urbano), as empresas contratadas foram as que ficaram em segundo e terceiro lugares. A comissão alegou que a Delta não teria apresentado a documentação necessária. Desde então, a empresa busca na justiça assumir o serviço de limpeza e em setembro ganhou uma última ação.

Segundo o assessor jurídico do SLU Ronaldo Valle, o órgão irá recorrer da decisão: “O SLU vai exercitar o recurso cabível para a alteração do agravo de instrumento, que seria junto ao Supremo Tribunal Federal”, afirma.

A Qualix assegura, em nota, que foi surpreendida com a decisão e que vai entrar com recurso.

E o SLU garante que a população não será prejudicada…

Assista o vídeo da reportagem apresentada pelo DFTV

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Afinal, o que é coleta seletiva?

Foto: DeOlhoNoLixo

Coleta Seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis, tais como papéis, plásticos, vidros, metais e orgânicos, previamente separados na fonte geradora.

Depois de coletados, são vendidos às indústrias recicladoras ou aos sucateiros.

Existem três outras modalidades de coleta além da feita por catadores:

Coleta seletiva domiciliar: este tipo se diferencia da coleta normal pelo fato de os caminhões de lixo percorrerem as residências em dias e horários diferentes dos da coleta realizada regularmente.

Coleta em Postos de Entrega Voluntária (PEV): utiliza contêineres ou outros depósitos colocados em pontos fixos onde espontaneamente se depositam os recicláveis.

Postos de troca: esta modalidade oferece em troca dos recicláveis entregues algum tipo de benefício material ou de serviço.

E o que significam as cores?

A resolução CONAMA de abril de 2001 (Conselho Nacional do Meio Ambiente) estabeleceu o padrão de cores para a coleta seletiva sendo:

 

VERMELHO: plásticos

AZUL: papel ou papelão

AMARELO: metais

VERDE: vidros

PRETO: madeira

LARANJA: resíduos perigosos

BRANCO: resíduos ambulatoriais e hospitalares

ROXO: resíduos radioativos

MARROM: resíduos orgânicos

CINZA: resíduos não recicláveis, misturados ou contaminados, impossíveis de separar

Agora não tem mais desculpa… 😉

Boa Idéia!

A Tetra Pak, empresa criadora das conhecidas embalagens longa vida, acaba de criar em parceria com o Google Maps, uma ferramenta de busca para pontos de coleta seletiva, PEV’s e cooperativas de reciclagem, de resíduos.

Encontre aqui o Ponto de Entrega Voluntária mais perto de você!

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Chorume

Foto: DeOlhoNoLixo

O chorume é formado quando líquidos passam através de resíduos sólidos depositados no solo desprotegido. Podem ser provenientes de chuva ou mesmo do próprio lixo. Enquanto o líquido escorre entre os resíduos e entulhos, componentes orgânicos e inorgânicos como metais pesados, por exemplo, são transportados e absorvidos pelo solo. Todo esse material vai se acumulando e inviabilizando a reutilização do solo e envenenando lençóis freáticos que ali possam existir.

A quantidade de chorume produzida está diretamente relacionada ao volume de chuvas na região. A quantidade de resíduos líquidos depositada no lixão também afeta a quantidade de chorume produzida. Portanto, quanto maior o lixão maior o volume de chorume produzido e maiores os danos ao meio ambiente.

O lixão da Estrutural produz em torno de 4 mil toneladas de lixo por dia. Estima – se que serão necessários 15 anos para a recuperação total do solo naquela área.

Ouça a entrevista com o administrador do Lixão da Estrutural, João Alves da Silva.

Clique em ENTREVISTA _JOÃO_ALVES.mp3

A forma como a área é preparada determina se o chorume vai ou não ser um agente poluidor do solo e de mananciais.

Em lixões, detritos são depositados diretamente no solo e ficam expostos sem nada que impeça danos ao meio ambiente com implicações ambientais e sociais negativas.

Em aterros, o solo recebe uma manta de argila, grama e impermeabilizante que capta o chorume e gases e protege da ação da chuva. Essa manta impede o vazamento do chorume e só há contaminação em caso de rompimento desta camada, o que é raro. Os aterros contam com a cobertura diária do lixo, evitando a proliferação de vetores (animais ou insetos), mau cheiro e poluição visual.

Aterros & Lixões

Reciclando o chorume

O chorume pode ser coletado na base do aterro por meio de dutos e reinserido no topo da massa de resíduos circulando inúmeras vezes aumentando a velocidade de decomposição do lixo. O chorume pode também pode ser bombeado para fora do aterro para tanques de estocagem ou diretamente para as áreas de tratamento e reciclagem de chorume. Já existem aterros nos Estados Unidos e Europa que utilizam este processo, como o aterro sanitário de Dunbar, Escócia.

Uma possível reciclagem do chorume depende de alguns fatores cruciais como a composição do chorume que pode ser determinada em laboratório, a quantidade de chorume produzida no aterro.

Chorume é uma substância residual potencialmente perigosa. Se não for corretamente manejada,  pode causar poluição de lençóis freáticos, problemas de saúde e efeitos negativos para o meio ambiente.

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Coleta adequada de PETs ainda sem solução!

Foto: vocemaisustentavel.blogspot.com

O consumo, em 2009, de produtos embalados em plásticos, os chamados PETs, aumentou 7,4% comparados a 2008.

As indústrias têm aderido às embalagens de baixo custo principalmente pelo conforto  já reconhecido pelos consumidores. O fato de se tratar de material reciclável, também pesa na escolha, mas isto ainda é motivo de preocupação.

O Brasil, apesar de líder mundial em reciclagem PET e de possuir diversos pontos de desenvolvimento de aplicação do material, não tem como ampliar essa atividade, já que não há um sistema adequado que garanta a melhoria do ciclo da coleta seletiva. Por isso, mesmo com índice de reciclagem de 55%, o plástico continua indo parar nos lixões, junto com outros resíduos, o que impossibilita o aumento de sua reutilização em diferentes produtos como em bancos de ônibus, metrôs, estádios de futebol, na fabricação de cordas, vassouras, tubos, novas embalagens, entre outros.

Fonte: planetasustentavel.abril.com.br

Você sabe o que significa PET? É a sigla para Politereftalato de etileno…

Saiba Mais…

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